VIEWING ROOM

Entre a estrela e a serpente | Coletiva

21/05/2022 - 16/07/2022

O ciclo de vida de uma estrela é de aproximadamente 400 milênios, tempo em que são constituídos e organizados muitos elementos químicos. A supernova é o fim da vida de uma estrela. É quando ela deixa de fazer fusões nucleares, consumindo mais energia do que era capaz de produzir. A estrela diminui de tamanho e libera energia muito rapidamente, e assim, entra em colapso. Embora não seja possível explicar as causas desses mecanismos estelares, estima-se que, no auge da explosão, seu brilho é tão intenso que pode chegar a ser 1 bilhão de vezes maior que sua luz original. Na sua morte, uma estrela lança elementos e detritos que viajam pelo universo e podem formar planetas e até mesmo novas estrelas. Na Via Láctea, ocorrem cerca de três supernovas por século. A morte e o surgimento de uma estrela são acontecimentos parecidos pois liberam um brilho de muita intensidade.

Coquinho, 2022 | Fernanda Galvão

Coquinho, 2022 | Fernanda Galvão

Fernanda Galvão

Carvão, pastel oleoso, pastel e óleo sobre linho
80 x 120 cm
Vendido
Vaso com Cinco Fumaças, 2022 | Tiago Mestre

Vaso com Cinco Fumaças, 2022 | Tiago Mestre

Tiago Mestre

Óleo sobre linho
210 x 180 cm
Vendido

II.

A sucuri, suú-curi, do tupi “morde depressa”, é a maior serpente do mundo. As fêmeas são maiores que os machos e chegam a ter nove metros de comprimento. Depois de copular, a fêmea pode comer o macho e viver sozinha o resto de sua vida. As sucuris não são venenosas, matam suas presas por sufocamento. Seu ataque é rápido: ela morde a presa na parte superior de seu corpo para ter apoio, enquanto se enrola com agilidade e a aperta para impedir seus movimentos respiratórios e cardíacos. Quando percebe que o animal está morto, a sucuri começa a devorá-lo pela cabeça. A elasticidade de sua pele e de sua musculatura e a facilidade em dilatar esôfago e estômago permitem que ela coma presas com até três vezes o diâmetro do seu corpo. Durante seis dias a serpente fica praticamente imóvel, enquanto enzimas e bactérias do seu intestino trabalham na digestão. Uma sucuri pode ficar até seis meses sem se alimentar.

A Boa Esperança, 2020 | Selva de Carvalho

A Boa Esperança, 2020 | Selva de Carvalho

Selva de Carvalho

Carvão, cinzas, pastel seco e bordado sobre tecido de algodão
200 x 150 cm
Vendido
das tripas, devoção, 2020 | Selva de Carvalho

das tripas, devoção, 2020 | Selva de Carvalho

Selva de Carvalho

Bordado em tecidos variados, sobrepostos em camadas
90 x 55 cm
Vendido
Há de raiar, 2020 | Selva de Carvalho

Há de raiar, 2020 | Selva de Carvalho

Selva de Carvalho

Bordado em tecidos variados
50 x 35 cm
Vendido

III

Olhar para o céu e desenhar a posição das estrelas eram hábitos fundamentais na vida de povos originários, que habitavam lugares como o que atualmente conhecemos como o Sítio Arqueológico da Serra da Capivara, no estado do Piauí, em plena Caatinga. As pinturas rupestres de constelações com mais de 30 mil anos registram os complexos conhecimentos astronômicos dessas pessoas, que também observavam os movimentos do Sol e as fases da Lua para, por exemplo, determinar o meio-dia solar e as transformações na biodiversidade local. Observar o Cruzeiro do Sul permitia que se orientassem geograficamente. Rituais, plantio, colheita, pesca e migração tinham seus ritmos interpretados de acordo com influências, flutuações e desdobramentos cíclicos dos fenômenos celestes que olhavam. Para muitos povos originários tudo que existe no céu existe também na Terra, como uma cópia imperfeita.

Rosa dos ventos, 2021 | Tiago Sant’Ana

Rosa dos ventos, 2021 | Tiago Sant’Ana

Tiago Sant'Ana

Açúcar, resina e fibra de vidro
73 x 73 x 4 cm
R$ Sob Consulta US$ On Request

IV

Da serpente, vê-se seu rastro, que, de tão grande, abriu na terra passagens que criaram o mundo, os igarapés e os rios. O movimento de ondulação do corpo de Boiúna rasgou e modificou paisagens e alterou o curso de rios. Seu deslizamento inscreveu sulcos no tempo que seguem sendo movidos e movendo coisas. O rastro de uma serpente é uma escritura de tempo no mundo em grãos de terra, umidades, matérias orgânicas e sedimentos.

Ovo Cósmico , 1980/2020 | Regina Vater

Ovo Cósmico , 1980/2020 | Regina Vater

Regina Vater

Tinta alquídica sobre casca de ovo de avestruz
Edição: 3 + 1Pa (3/3)
R$ Sob Consulta US$ On Request

***

“Dos milhões de criaturas que vivem na Terra, os seres humanos são as únicas que querem saber o que existe além de seu ambiente imediato, são as únicas que se preocupam com o que aconteceu antes de nascerem e que especulam sobre o que acontecerá depois que se forem” [1]. Seres humanos também são as únicas criaturas que alteram o tempo de muitos fenômenos que os rodeiam. Uma compreensão de mundo é oferecida pela compreensão de tempo no mundo. O tempo diz dos seres, os determina. O tempo é experiência, desenha ritmos. É uma estratégia para ficcionalização da vida. Também é usado como dispositivo em situações de opressão, como uma imposição aos ritmos dos fenômenos.

Notícia (pão de hoje s/ pão de ontem), 2017/2022 | Mayana Redin

Notícia (pão de hoje s/ pão de ontem), 2017/2022 | Mayana Redin

Mayana Redin

Farinha de trigo, água, fermento, pão francês
Edição: 20 + 3P.A.
dimensões variáveis
Vendido
Súbita Matéria, 2012 | Marta Jourdan

Súbita Matéria, 2012 | Marta Jourdan

Marta Jourdan

FHD/ cor /som / 1.200fps
Edição: 5 + 2 P.A.
15min 52s
Vendido
Líquidos Perfeitos, 2008 | Marta Jourdan

Líquidos Perfeitos, 2008 | Marta Jourdan

Marta Jourdan

Madeira, Aço inox, vidro, material eletroeletrônico e água
80 x 28 x 28 cm
Vendido

A mostra Entre a estrela e a serpente apresenta trabalhos que dialogam, valem-se e nutrem-se de distintas reflexões sobre o tempo. E esses tempos narrados aqui (o fim de uma estrela, o rastro de uma serpente, orientações provenientes de observações de fenômenos celestes que pautavam a vida) são histórias de mundo, são agentes de contextualização que aproximam os trabalhos enquanto simultaneamente também os diferenciam em suas provocações. Situar concepções de tempo entre a estrela e a serpente é uma estratégia para tentar vislumbrar alguns espectros de apreensão do tempo e as muitas interrogações que envolvem tais percepções. Tempos que a vista alcança, por assim dizer.

Number of Days and Hours of my Life, 2018 | Ana Amorim

Number of Days and Hours of my Life, 2018 | Ana Amorim

Ana Amorim

Acrílico e caneta sobre papel
35,5 x 43 cm | 20 x 21 cm
Vendido
Pacote Veneno, 2022 | Ana Amorim

Pacote Veneno, 2022 | Ana Amorim

Ana Amorim

Caneta sobre papel
43 x 35,5 cm
Vendido
Rios Poluídos, 2019 | Ana Amorim

Rios Poluídos, 2019 | Ana Amorim

Ana Amorim

Caneta sobre tecido
16 x 16 cm
Vendido
Tererê, 2021 | Ilana Tzirulnik

Tererê, 2021 | Ilana Tzirulnik

Ilana Tzirulnik

Cabo de vassoura, alumínio, fio de vassoura, plástico, conchas e craca
72 x 12 x 2 cm
Vendido
Exótica tropical, 2021 | Ilana Tzirulnik

Exótica tropical, 2021 | Ilana Tzirulnik

Ilana Tzirulnik

Bóia, craca, cabo náutico, galho seco e fio de aço
90 x 25 x 15 cm
Vendido
Craca, 2021 | Ilana Tzirulnik

Craca, 2021 | Ilana Tzirulnik

Ilana Tzirulnik

Cano de aço e conchas 65 x 31 x 13 cm
Vendido
Bate e volta, 2021 | Ilana Tzirulnik

Bate e volta, 2021 | Ilana Tzirulnik

Ilana Tzirulnik

Cabo de motor de carro e casca de árvore
15 x 2 x 3 cm
Vendido
Moscando, 2021 | Ilana Tzirulnik

Moscando, 2021 | Ilana Tzirulnik

Ilana Tzirulnik

Galho, barbante, sal e mosca
27 x 18 x 2 cm
Vendido
Siri mole, 2021 | Ilana Tzirulnik

Siri mole, 2021 | Ilana Tzirulnik

Ilana Tzirulnik

Vergalhão de ferro e pata de siri
5 x 3 x 20 cm
Vendido

Vale também ressaltar que outro disparador importante para a mostra de caráter ensaístico, é o que se associa quase que de imediato com símbolos visuais próprios do gênero pictórico natureza-morta: a fugacidade da vida, a futilidade das vaidades, a inevitabilidade da morte, as frutas que apodrecem, a ampulheta instaurando a passagem e a implacabilidade do tempo, a anatomia de bichos mortos, a vida silenciosa e em pausa da matéria inanimada, a investigação do poder expressivo dos objetos do cotidiano em constituições intimistas de espaço. Essas imagens não foram necessariamente traduzidas ou apropriadas pelos artistas da mostra, mas antes, são instâncias postas em convivência.

Natureza morta com produtos e objetos brancos, 2016 | Ana Elisa Egreja

Natureza morta com produtos e objetos brancos, 2016 | Ana Elisa Egreja

Ana Elisa Egreja

Óleo sobre tela
50 x 60 cm
Vendido
Natureza morta com produtos e objetos, 2016| Ana Elisa Egreja

Natureza morta com produtos e objetos, 2016| Ana Elisa Egreja

Ana Elisa Egreja

Óleo sobre tela
70 x 50 cm
Vendido
Procurando a raiva que preciso sentir dos outros em mim, 2022 | Heloisa Hariadne

Procurando a raiva que preciso sentir dos outros em mim, 2022 | Heloisa Hariadne

Heloisa Hariadne

Acrílica e bastão de óleo sobre tela
163 x 121 x 4 cm
Vendido
Koubo Mágico, 2021 | Aislan Pankararu

Koubo Mágico, 2021 | Aislan Pankararu

Aislan Pankararu

Tinta acrílica e posca sobre tela
70 x 110 cm
Vendido
Sem Título, 2018 | Neves Torres

Sem Título, 2018 | Neves Torres

Neves Torres

Óleo sobre tela
50 x 70 cm
Vendido
Sem Título, 2019 | Neves Torres

Sem Título, 2019 | Neves Torres

Neves Torres

Óleo sobre tela
50 x 70 cm
Vendido
Sem Título, 1989 | Aldemir Martins

Sem Título, 1989 | Aldemir Martins

Aldemir Martins

Óleo sobre tela
55 x 46 cm
Vendido

O que distingue esses compêndios de trabalhos – os relacionados ao gênero natureza-morta e os contemporâneos – são, principalmente, os contextos que os circundam. Se, para as produções europeias dos séculos XVI e XVII estava em jogo celebrar o excedente agrícola, o mercantilismo e os gabinetes de curiosidades, os trabalhos aqui apresentados, produzidos no Brasil recentemente, narram um contexto de “pós-tudo”, de insegurança alimentar, de imposição de um ritmo de produção que exaure a terra, de distopia, de um mundo em declínio, do ponto de não retorno, do medo de perder o mundo… Narram a ansiedade, a desorientação, a falta de um possível onde não sufocar. Há horizonte para os humanos? Ou somos um breve capítulo na história do planeta, muito próximo de suas últimas páginas? Quantas vezes você já se pegou tentando situar certos acontecimentos? Antes ou depois da pandemia? 2020 é um ano que se arrasta até agora? E sobre isso, a linguagem, aquilo que se impregnou nos nossos corpos ou de que não ousamos nos desapegar, os nossos restos de mundo e a imensidão de coisas materiais que aglomeramos são registros e índices de um ambiente antropizado e agonizante.

O iniciado, 2021 | Julia Gallo

O iniciado, 2021 | Julia Gallo

Julia Gallo

Carvão sobre tela
175 x 176 cm
Vendido
C01, 2022 | Felipe Seixas

C01, 2022 | Felipe Seixas

Felipe Seixas

Concreto, PLA (impressão 3d), areia, cal e pedra
37 x 52 x 7 cm
Vendido
C02, 2022 | Felipe Seixas

C02, 2022 | Felipe Seixas

Felipe Seixas

Concreto, PLA (impressão 3d), areia, cal e pedra
37 x 52 x 7 cm
Vendido
Septem Sermones, 2021 | Felipe Seixas

Septem Sermones, 2021 | Felipe Seixas

Felipe Seixas

Pigmento mineral sobre papel algodão
Edição: 3 + 2 P.A.
53 x 86 cm
Vendido
Sem Título, 2022 | Felipe Seixas

Sem Título, 2022 | Felipe Seixas

Felipe Seixas

Areia, pedra, concreto e PLA (impressão 3d)
150 x 280 x 200 cm
Vendido
Vanitas, 2017 | Tiago Mestre

Vanitas, 2017 | Tiago Mestre

Tiago Mestre

Cerâmica
35 x 16 x 26 cm
Vendido
Camouflage (Jarro e Folha), 2020 | Tiago Mestre

Camouflage (Jarro e Folha), 2020 | Tiago Mestre

Tiago Mestre

Nanquim sobre cerâmica
30 x 36,5 x 6 cm
Vendido
Adaptação, 2022 | Raquel Garbelotti

Adaptação, 2022 | Raquel Garbelotti

Raquel Garbelotti

Arquitetura e projeto: Murillo Paoli
Arquitetura: Karlos Rupf
Paisagismo: Lilian Dazzi
Esculturas em Cimento e plantas
Edição: 3 + 1P.A.
98 x 60 x 60 cm
Vendido
Adaptação, 2022 | Raquel Garbelotti

Adaptação, 2022 | Raquel Garbelotti

Raquel Garbelotti

Arquitetura e projeto: Murillo Paoli
Arquitetura: Karlos Rupf
Paisagismo: Lilian Dazzi
Esculturas em Cimento e plantas
Edição: 3 + 1P.A.
42 x 60 x 90 cm
Vendido
Adaptação, 2022 | Raquel Garbelotti

Adaptação, 2022 | Raquel Garbelotti

Raquel Garbelotti

Arquitetura e projeto: Murillo Paoli
Arquitetura: Karlos Rupf
Paisagismo: Lilian Dazzi
Esculturas em Cimento e plantas
Edição: 3 + 1 P.A.
112 x 60 x 60 cm
Vendido

Também estão presentes na Galeria Leme trabalhos que atualizam modos de fazer e pensar os enquadramentos, os temas, as composições, as motivações da natureza-morta. Vestir corpos pretos de frutas de plástico, produzir retratos-paisagens, escrever o tempo na casca de um ovo, contar os segundos e perceber que isso é vida, forjar e desacelerar acontecimentos, inventar anatomias, pensar o tempo no corpo, reter o tempo no gesto, aliar-se à matéria orgânica e aprender com isso, confrontar a ruína, reverenciar a passagem, a reformulação e o acontecimento do tempo, querer estar no ritmo, tornar rígido o movediço, fazer pintura e ser espaço, avistar naturezas-mortas no cotidiano, mudar a escala do ornamento e da arquitetura, questionar a arquitetura, escrever os ciclos dia-noite, noite-dia são procedimentos que se entrecruzam entre os trabalhos de artistas de distintas gerações. Sem a menor intenção de abarcar um arco temporal ou comprovar uma afinidade formal-conceitual entre os trabalhos, a mostra Entre a estrela e a serpente propõe embates e conversas entre esses gestos de invenção de tempos que se impregnam em letras, formas e cores, que escorrem pelos cenários e que estão imantados nos contornos e nas texturas dos objetos.

Estudos sobre natureza-morta #4, 2015-2020 | Adriano Machado

Estudos sobre natureza-morta #4, 2015-2020 | Adriano Machado

Adriano Machado

Estudos sobre natureza-morta #4, 2015-2020
Impressão pigmento mineral sobre papel algodão
Edição: 5 + 2 PA
60 x 90 cm
Vendido
Estudos sobre natureza-morta #6, 2015-2020 | Adriano Machado

Estudos sobre natureza-morta #6, 2015-2020 | Adriano Machado

Adriano Machado

Estudos sobre natureza-morta #6, 2015-2020
Impressão pigmento mineral sobre papel algodão
Edição: 5 + 2 PA
78 x 110 cm
Vendido
Estudos sobre natureza-morta #7, 2015-2020 | Adriano Machado

Estudos sobre natureza-morta #7, 2015-2020 | Adriano Machado

Adriano Machado

Impressão pigmento mineral sobre papel algodão
Edição: 5 + 2 PA
78 x 110 cm
Vendido
Estudos sobre natureza-morta #8, 2015-2020 | Adriano Machado

Estudos sobre natureza-morta #8, 2015-2020 | Adriano Machado

Adriano Machado

Impressão pigmento mineral sobre papel algodão
Edição: 5 + 2 PA (1/5)
78 x 110 cm
Vendido
Estudos sobre natureza-morta #10, 2015-2020 | Adriano Machado

Estudos sobre natureza-morta #10, 2015-2020 | Adriano Machado

Adriano Machado

Impressão pigmento mineral sobre papel algodão
Edição: 5 + 2 PA (1/5)
60 x 90 cm
Vendido
Movimento #1, 2017 | Simone Moraes

Movimento #1, 2017 | Simone Moraes

Simone Moraes

Papel manteiga amassado e cera de abelha
dimensões variáveis
Vendido
Franja, 2022 | Aline van Langendonck

Franja, 2022 | Aline van Langendonck

Aline van Langendonck

Cabelo, linho, acrílica e enchimento acrílico
19 x 30 x 8 cm
Vendido
Pente, 2022 | Aline van Langendonck

Pente, 2022 | Aline van Langendonck

Aline van Langendonck

Cabelo e madeira
32 x 20 cm
Vendido
Donut (cabeluda), 2002-2020 | Aline van Langendonck

Donut (cabeluda), 2002-2020 | Aline van Langendonck

Aline van Langendonck

Cabelo, elástico de cabelo e enchimento para coque
10 x 10 x 27 cm
Vendido
Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Susanne Schirat

Grafite sobre papel
31,5 x 23,7 x 4 cm
Vendido
Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Susanne Schirato

Grafite sobre papel
31,5 x 23,7 x 4 cm
Vendido
Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Susanne Schirato

Grafite sobre papel
31,5 x 23,7 x 4 cm
Vendido
Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Susanne Schirato

Grafite sobre papel
31,5 x 23,7 x 4 cm
Vendido
Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Susanne Schirato

Grafite sobre papel
31,5 x 23,7 x 4 cm
Vendido
Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Susanne Schirato

Grafite sobre papel
31,5 x 23,7 x 4 cm
Vendido
Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Susanne Schirato

Grafite sobre papel
31,5 x 23,7 x 4 cm
Vendido
Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Achados Arqueológicos , 2021 | Susanne Schirato

Susanne Schirato

Grafite sobre papel
31,5 x 23,7 x 4 cm
Vendido
Achados Arquiológicos, 2021 | Susanne Schirato

Achados Arquiológicos, 2021 | Susanne Schirato

Susanne Schirato

Grafite sobre papel
31,5 x 23,7 x 4 cm
Vendido
relógio: dias de areia:, 2015 | Hélio-Fervenza

relógio: dias de areia:, 2015 | Hélio-Fervenza

Hélio-Fervenza

Vídeo em looping, MP4
Edição: 5 + 1 P.A.
1920 x 1080 px
Vendido
relógio: segundos de chuva:, 2015 | Hélio Fervenza

relógio: segundos de chuva:, 2015 | Hélio Fervenza

Hélio Fervenza

Acrílico
Edição: 5 + 1 PA
Vendido

Oxalá, que os gestos de Adriano Machado, Aldemir Martins, Aline van Langendonck, Ana Amorin, Ana Elisa Egreja, Aislan Pankararu, Eleonore Koch, Felipe Seixas, Fernanda Galvão, Helio Fervenza, Heloisa, Hariadne, Ilana Tzirulnik, Julia Mendonça Gallo, Marta Jourdan, Mayana Redin, Neves Torres, Raquel Garbelotti, Regina Vater, Selva de Carvalho, Simone Moraes, Susanne Schirato, Tiago Mestre e Tiago Sant’Ana nos façam crer que olhar o tempo redesenha as coisas, refaz o mundo. E que possamos olhar, desenhar e nos projetar para um momento futuro muito próximo e cheio de possíveis. Uma explosão, voos de detritos em busca de uma nova ordenação de ser, uma gigantesca ranhura desenhada por Boiúna que instaure outros tempos, corpos-estrelas habitando Gaia. “E aquilo que nesse momento se revelará aos povos/ Surpreenderá a todos não por ser exótico/ Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto/ Quando terá sido o óbvio” [2].

[1] Géza Szamosi, Tempo e espaço: as dimensões gêmeas, 1988.
[2] Trecho da canção “Um índio”, de Caetano Veloso, lançada no álbum Bicho, em 1977.