27 de novembro - 22 de janeiro de 2021
A exposição individual “Evandro Carlos Jardim – obras selecionadas” apresenta gravuras produzidas pelo artista ao longo de sua carreira, que ultrapassa os 60 anos, além de quatro esculturas e trabalhos inéditos. A mostra tem abertura no dia 27 de novembro e encerra as visitações no dia 22 de janeiro de 2022, na Galeria Leme.
Evandro Carlos Jardim nasceu na cidade de São Paulo, em 1935. Em 1953, ingressa na Escola de Belas Artes, onde aprende a técnica de gravura em metal com Francesc Domingo Segura. Em 1973, realiza sua primeira exposição individual no MASP, onde apresenta gravuras e objetos tridimensionais em bronze, ferro, alumínio e madeira. Dois anos depois, em 1975, participa da 13ª Bienal Internacional de São Paulo e, um ano mais tarde, expõe na 38ª Bienal de Veneza. Paralelamente à carreira artística, desenvolve intensa atividade docente em várias instituições, como Escola Belas Artes, FAAP e ECA-USP, onde orientou mais de uma dezena de teses de doutorado.
Em seu atelier na Granja Julieta, Evandro constrói suas figuras-signo através do desenho, da gravura e da escultura. O exercício das diferentes linguagens visuais que aborda não segue, em um primeiro momento, uma ordem metódica; mas essa surge a partir das necessidades interiores do próprio artista: como o trajeto do vôo de um pássaro, que começa em uma pequena escultura, entre árvores e nuvens de madeira, e termina seu movimento em um desenho, caindo ou entrando em uma pequenina casa. A composição criada por esses dois trabalhos representa na escultura o espaço, e no desenho o plano.
Para Evandro, a arte é uma tentativa de expressar o mundo interior, a partir das limitações do mundo exterior, através de uma linguagem, “O que retrato é a forma como sinto a cidade. E eu a sinto através de uma linguagem, que eu tento cultivar: a linguagem visual”. Assim, na visão do artista, a arte é um modo de nos relacionarmos com o mundo que nos cerca, na qual o encontro com o outro é a única maneira de cultivarmos as múltiplas formas de sentir cada um.

Muita chuva em setembro, 2000
gravura em metal
25 x 30 cm
Photo: Filipe Berndt
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Jaraguá, sinais, manchas e sombras, 2015
Técnica mista sobre madeira
55 x 65 cm
Photo: Filipe Berndt
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Um dia de vento redesenha na memória partes da casa da praia 1972 - 2021
Técnica mista sobre papel
20 x 25 cm
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Um dia de vento redesenha na memória partes da casa da praia, 1972 - 2021
técnica mista sobre papel
20 x 30 cm

A noite, no quarto de cima e Cruzeiro do Sul, 1971
Gravura em metal
20 x 25 cm
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A noite, no quarto de cima e Cruzeiro do Sul, 1971
Gravura em metal
20 x 20 cm
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Mudança para um bairro distante, 1967 - 1993
Gravura em metal
25 x 30 cm
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Retrato: Mar Pequeno, 2003 - 2004
Têmpera sobre madeira
55 x 65 cm
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Retrato Um dia de vento, 2007
Técnica mista sobre madeira
60 x 35 cm
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Margem do Rio Tietê, 1954-2021
Tempera sobre madeira
45 x 50 cm
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A noite, no quarto de cima e Cruzeiro do Sul, 1971
Gravura em metal
20 x 20 cm
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Visão mais distante da árvore, 1973-2020
Gravura em metal
20 x 25 cm
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Vento horizonte noturno, 1970 - 2007
Gravura em metal
20 x 20 cm
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A noite, no quarto de cima e Cruzeiro do Sul, 1972
gravura em metal
20 x 25 cm
Foto: Filipe Berndt
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O percurso de um vôo, 2010
madeira e tinta acrílica | técnica mista sobre papel
31,5 x 43,5 x 9 cm | 43,5 x 33,5 x 1,5 cm
R$ Indisponível | US$ Unavailable
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