A Galeria Leme tem o prazer de anunciar a segunda exposição individual de Felipe Rezende no seu espaço no dia 30 de Agosto. Partindo de sua pesquisa sobre deslocamentos e suas tensões subsequentes, a mostra conta com duas obras centrais inéditas em São Paulo, dentre elas a instalação de lona de caminhão suspensa: “Arena”; uma estrutura circular que confronta as fricções na coexistência da tecnologia com o abandono.
A prática de Felipe Rezende se desenvolve a partir do desenho, da pintura e de suas possibilidades expandidas, estabelecendo um diálogo direto com o cotidiano e seus elementos. Seus trabalhos frequentemente utilizam como suporte lonas de caminhão, pedaços de pneus e objetos coletados em percursos urbanos. As lonas, com suas marcas de uso e deslocamento, funcionam como superfícies de memória, concentrando narrativas e experiências de vidas que cruzaram diferentes territórios do país.
A pesquisa de Rezende se debruça sobre o universo do trabalho braçal e suas materialidades, estabelecendo relações com seus agentes, ferramentas, gestos e espaços. Em suas composições, o artista constrói cenas que habitam a fronteira entre a fabulação e o testemunho, articulando fragmentos visuais que evocam tanto o onírico quanto o documental.
Mais informações sobre a exposição serão divulgadas em breve.
A Galeria Leme tem o prazer de anunciar que, em 25 de outubro de 2025, será inaugurada a primeira exposição individual no Brasil do artista paraguaio Jorge Enciso.
Nascido em Assunção, Paraguai, em 18 de julho de 1972, Jorge Enciso é advogado e ceramista. Desde 2014, dedica-se integralmente à produção cerâmica, desenvolvendo um trabalho profundamente conectado às técnicas ancestrais guaranis. Formado na prática por ceramistas da cidade de Itá, onde atuou por mais de cinco anos, o artista hoje realiza sua produção entre Areguá e Assunção.
A obra de Enciso parte das formas tradicionais da cerâmica utilitária guarani, transformando-as em esculturas de contornos sinuosos e superfícies esgrafiadas com padrões geométricos e linhas livres. Suas peças são criadas com barros negro, vermelho e branco, e recebem acabamentos com engobes e polimentos em relevo. Sua prática aborda questões como a cerâmica mestiça, as identidades híbridas e o animismo, articulando técnicas ancestrais e pensamento contemporâneo.
Mais informações sobre a exposição serão divulgadas em breve.