Felipe Rezende | Arte Imprópria
Exposição Coletiva
A exposição “Arte Imprópria” desafia as noções tradicionais de propriedade e autoria na arte contemporânea. Inspirada pelo conceito situacionista de “desvio”, a mostra explora a reapropriação e ressignificação de objetos cotidianos como forma de subversão política. Enfatiza a criação coletiva, questionando os limites institucionais da arte e as fronteiras territoriais. Com a participação de artistas como Felipe Rezende e grupos como JAMAC, a exposição inclui oficinas e intervenções especialmente concebidas, oficinas e intervenções foram realizadas especialmente para esta exposição, com a participação de JAMAC, além de obras do acervo do Museu de Artes Visuais da Unicamp. Assim, “Arte Imprópria” propõe uma reflexão crítica sobre a arte como ferramenta de transformação social e desconstrução de paradigmas estabelecidos.
Felipe Rezende é um artista que explora o desenho e a pintura de forma expansiva, incorporando elementos do cotidiano em sua obra. Utilizando suportes não convencionais como lonas de caminhão e pneus, ele cria trabalhos que refletem experiências e narrativas urbanas. Sua pesquisa foca no universo do trabalho braçal, criando imaginários que mesclam onirismo e realidade. Rezende transforma objetos encontrados em composições que desafiam as fronteiras entre ficção e testemunho, oferecendo uma perspectiva única sobre a vida urbana e laboral.