Frederico Filippi | Mupotyra: arqueologia amazônica
Exposição Coletiva
Curadoria:Carla Gibertoni, Naine Terena, Eduardo Góes Neves, Ricardo Cardim e Guilherme Wisnik.
A exposição Mupotyra: arqueologia amazônica no Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia revela a importância das práticas e do saber indígena na preservação ambiental e no manejo territorial, com expografia de Marcelo Rosenbaum. Entre os destaques está Frederico Filippi, cuja obra explora a complexa relação entre natureza e intervenção humana, questionando as práticas de exploração e a destruição ambiental. Sua abordagem crítica ressalta a luta pela valorização dos povos originários e da biodiversidade, em diálogo com o acervo arqueológico e contemporâneo dos artistas indígenas presentes.
Filippi apresenta a obra “Seiva [Fogo]” (2020), composta por lameirões de esteira de borracha, pintura epóxi e fotos feitas pelo caminhoneiro ao longo do trajeto. A palavra “Fogo,” pintada em cores chamativas, remete às queimadas criminosas que devastaram o Brasil, transformando-se em símbolo inescapável da destruição ambiental. A obra reflete sobre deslocamento, resistência e os percursos das estradas sul-americanas.